Luís Lima, 9.º B — Ao chegar a
Portugal, em outubro, logo imaginei que, inevitavelmente, eu teria
dificuldades, principalmente por causa das características linguísticas. Apesar
da língua ser a mesma — embora com uma mudança no sotaque e algumas diferenças
gramaticais, como o gerúndio (não utilizado aqui em Portugal) — a parte mais
chata é quando as pessoas falam muito rápido e acabo não entendendo e tenho que
pedir várias vezes para a pessoa repetir a fala.
Ícaro, 9.º B — Quando eu cheguei a Portugal, no início, confesso que foi difícil, porque
a questão de adaptação foi difícil, eu não entendia nada o que as pessoas
falavam, então a comunicação era difícil. Na escola, principalmente, a
matéria era totalmente diferente, eu fiquei perdido, mais eu me esforcei,
estudei muito e consegui ficar bem em questão de notas e comecei a entender
bem o que as pessoas falavam. A parte boa foi que eu estava num país
diferente do meu, culturas novas, comidas novas e eu tive a oportunidade de
conhecer isso.
Matilde Ribeiro, 9.º B — A Língua Portuguesa é a “Pátria” ou a
“Mátria” do Mundo Lusófono. Atravessa uma longa e vasta área do globo. Como
dizia José Saramago: “Não há uma língua portuguesa, há línguas em português”,
e faz sentido esta ideia. Serão 270 milhões de falantes da nossa língua.
Tenhamos orgulho nela e não permitamos acordos que lhe tirem a sua essência.
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