Atualíssíma esta reflexão sobre os sem-abrigo e mais notória ainda por ser a voz de um aluno adolescente, o Rui Fernandes do 8.º B que a redigiu, no âmbito da dinâmica da aula de Português, orientado pela Prof.ª Fernanda Agostinha.
Sem dúvida, uma situação para não ignorarmos, mas para nos levar a agir!
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Os sem-abrigo são cada vez mais presentes na nossa sociedade e não podemos continuar a ignorar e a fingir que o problema não existe, devemos agir rapidamente e de maneira eficaz. Como dizia Afonso Cruz, “nós já nem olhamos nos olhos deles, é como se fossem pedras sem vida e sentimentos”.
A abundância de alimentos presentes na vida de algumas pessoas faz com que se alimentem de maneira exagerada, desperdiçando o que podia ser o almoço de alguém. Por isso, acho que devíamos aprender a pensar nos outros e a olhá-los nos olhos, sentindo compaixão e entregando o que nós não precisamos.
Também considero que os sem-abrigo deveriam ser reabilitados na sociedade através de um planeamento eficaz que lhes permita terem estabilidade. Fornecendo-lhes um lugar para ficarem temporariamente, higiene e todos os tipos de bens essenciais, assim, podendo inserirem-se no mercado de trabalho, começar de novo e ter uma vida estável.
Concluindo, os sem-abrigo precisam da nossa ajuda e nós podemos ajudar com tão pouco, pois se cada um fizer a sua parte e contribuir, eventualmente, construiremos uma sociedade com mais igualdade e felicidade. Afinal, não é o dinheiro que nos define, mas sim as nossas ações.