Para assinalarmos esta importante efeméride, as aulas de Português e os Fóruns de Leitura, na Biblioteca Escolar, foram iniciados pela declamação de um poema alusivo ao tema. A nossa sugestão de leitura incidiu no poema "Velhas Árvores" de Olavo Bilac (poeta, jornalista e contista brasileiro nascido em 1865), bem oportuno com a notícia da atribuição do prémio concedido pelo Parlamento Europeu ao sobreiro "assobiador" de Águas de Moura plantado em 1874.
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Sobreiro "assobiador" de Águas de Moura, distrito de Setúbal, com 234 anos, foi premiado como Árvore Europeia do Ano. Lê a notícia |
Velhas Árvores
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Olavo Bilac, in Poesias
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Olavo Bilac, in Poesias