A partir de pequenos e
diversificados cubos, lançados aleatoriamente, podemos construir histórias banais, insólitas, divertidas... Foi o que aconteceu com alguns alunos que, aproveitando tempos livres, criaram histórias
em grupo na BE.
Alunos do 9.º B na BE |
Alunos do 8.º A e E |
Podes lê-las em ler mais.
"O estranho caso da fechadura"
"O estranho caso da fechadura"
"12h45"
"As aventuras de Luís"
O estranho caso da fechadura
D. João entrava na sua
casa, colocando a chave na fechadura. Estava
um ambiente pesado, tenso e de preocupação. Repentinamente, deparou-se com uma flor diferente de todas as outras. Uma
flor falante que, em vez de cheirar a flor, cheirava a peixe. D. João, indignado, trocou a sua máscara de alegria, para uma máscara de tristeza, mostrando que
tinha duas faces.
Após este acontecimento dramático, D. João
passou uma década sem conseguir olhar para um peixe, pois lembrava-lhe uma flor. Se alguma vez isto acontecesse,
ele matava-o com as suas setas.
Mas, certo dia, D. João
ultrapassou o seu medo, pois o padre da freguesia benzeu-o com uma flor. Mais tarde, conseguir entrar de
novo na sua casa ingressando para um sonho onde o mundo era belo, abrindo-lhe
uma nova fechadura.
Autores:
José Santos, Matilde, Sérgio, Pedro, Rui batista, João Pedro, Dinis, João
Faria, Sílvia, 9.º B
12h45
Passeava pela rua, quando vi uma seta desenhada na parede de uma casa velha. Fiquei curiosa e decidi
verificar aonde a minha curiosidade me levava.
Entramos na casa velha, quando me deparei com um guerreiro a dormir cheio de
marcas de batalhas. Tive uma ideia: ia acordá-lo e perguntar o que se tinha
passado. Aproximei-me, passo a passo, para ver se estava a dormir ou se estava
morto.
Ele acordou e contou que perdera a casa durante a guerra. Aquela era uma
casa cheia de retratos da família, de relíquias, e que tinha passado de geração
em geração.
Perguntou que horas eram e o relógio indicava precisamente 12h45. Ficou surpreendido! Estava a
dormir há muito tempo, devido às dores provocadas pelos conflitos por que tinha
passado.
Quando chegou a casa, depois de tantos anos de ausência, tinha encontrado uma
mensagem dos pais a despedirem-se dele indicando que era o herdeiro da casa e
avisando-o para fugir da guerra.
Autores: João Lobo, 8.º A; Cristina Oliveira, Hugo Pereira,
Rita, 8.º E
As aventuras de Luís
–
Lindo dia de sol! – disse o
Luís de manhã, quando abriu a janela do seu quarto. Mas ao longe viu fumo
espalhado pela floresta e uma fogueira
com grandes chamas vermelhas como sangue.
Aflito, ligou
imediatamente para o 112. Saiu de casa a correr e foi ao local do incêndio.
Depois dos
bombeiros apagarem o fogo, Luís descobriu uma pegada suspeita. Era diferente, não era humana, parecia pertencer a
um pássaro gigante. Mais precisamente de uma fénix. Seria isso possível?
Curioso, voltou
para casa apressadamente para pesquisar sobre aquele pássaro mitológico.
Descobriu então que depois de renascer das cinzas, a ave dirigia-se para uma árvore mágica que só ela via, para lá
pôr e esconder os seus ovos.
–
Acorda, acorda, Luís! – era a voz da sua mãe a despertá-lo, pois o avião estava quase a aterrar em Madrid.
– Afinal, tudo não tinha passado de um
sonho!
Autores: Carlos Silva, Rúben
Alves, Sérgio Lopes, alunos do 6.ºA; Ana Isabel Oliveira,7.º F
As palavras a negrito saíram no lançamento dos cubos.